O assunto ontem nos meios políticos foi a reviravolta na chapa do candidato do DEM ao governo, José Ronaldo, com a decisão do PSC de romper um acordo pelo qual integraria um chapão com todos os partidos aliados para a disputa das vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados, que chegou a levar um grupo de deputados e candidatos do DEM a propor uma renúncia em bloco às suas candidaturas, o que poderia inviabilizar a campanha majoritária do grupo. Depois de uma reunião no Palácio Thomé de Souza, os ânimos serenaram com a decisão de todas as agremiações de manterem a candidatura de Irmão Lázaro na chapa, apesar da traição praticada pelo seu partido.
Foi do prefeito ACM Neto (DEM) a ideia de manter Irmão Lázaro como candidato a senador na chapa de José Ronaldo depois da traição do PSC e do sentimento praticamente generalizado entre deputados de que o parlamentar do PSC não merecia mais confiança. Retirá-lo da chapa significaria ter que colocar em seu lugar João Roma, assessor especial de Neto que ele quer eleger à Câmara dos Deputados.
João Roma pulou a fogueira de ser obrigado a sair candidato ao Senado devido à habilidade do prefeito. A defesa de seu nome para candidato ao Senado no lugar de Irmão Lázaro começou a ser feita pelos deputados logo que a informação sobre o golpe dado pelo PSC em todo o grupo ficou claro. Naquele momento, a revolta contra Irmão Lázaro era enorme.
O prefeito ACM Neto resolveu o problema configurado na base de apoio ao candidato José Ronaldo com a implosão do chapão sem que ele precisasse se abalar do interior do Estado, apesar do apelo dos parlamentares para que o líder da coligação se manifestasse e buscasse resolver o problema com os aliados na segunda (6) pela manhã. À tarde, ACM Neto colocou os pontos nos iiis.
Informações da Tribuna da Bahia On Line