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O juiz da 10º Vara da Justiça Federal, Vallisney de Oliveira decidiu na quinta-feira (20) listar o presidente Michel Temer, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia) e o empresário e delator Joesley Batista como “testemunhas do juizo”.
O parecer foi tomada no processo em que amigos do presidente e políticos do MDB são réus por organização criminosa. Na prática, o Vallisney ordernou que os quatro sejam ouvidos nesse processo criminal.
De acordo com informações da TV Globo, que teve acesso ao documento da decisão o juiz diz que citações aos nomes do presidente, dos ministros e de Joesley levou à decisão e, por isso, ouvi-los e imprescindível. Vallisney diz: “ A par de que o MPF e o réu Rodrigo Rocha Loures, além de outros denunciados em suas respectivas respostas, fazem referências ao Exmo Senhor Presidente da República, Michel Temer, bem como os ministros Wellington Moreira Franco, Eliseu Padilha e, ainda, a Joesley Batista, também tenho como imprescindíveis seus testemunhos (do juízo) , em data a ser designada para depois da oitiva das testemunhas da acusação”.
No mesma determinação, o juiz rejeitou as solicitações de absolvição sumária feita pelas defesas, que já mandaram respostas à acusado de organização criminosa. Nesse processo, o Ministério Público Federal (MPF), afirma que os réus participaram de um esquema de desvio de dinheiro público e que existem “robustos elementos que apontam que eles integraram uma organização criminosa”.
O caso foi investigado no ano passado, quando o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot , denunciou Temer por organização criminosa. De acordo com a PGR, um grupo de políticos do PMDB (atual MDB) se organizou para desviar recursos da Petrobras e de outros órgãos do governo. No caso do mandatário, a denúncia foi barrada pela Câmara e teve o andamento suspenso.Porém, em relação aos demais denunciados, não.
No processo são também réus amigos do presidente: João Batista Lima Filho, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo; o advogado José Yunes, ex-assessor de Temer; e o ex-deputado e ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures.
Informações reproduzidas da Tribuna da Bahia On Line
