
A justiça argentina congelou os bens de Eduardo Belliboni, líder do Polo Obrero, movimento social trotskista, nesta quarta-feira. Belliboni é investigado por suposta fraude e desvio de assistência social, numa ofensiva do governo contra o que chama de “negócio da pobreza”.
O líder social, que comanda manifestações contra o governo de Javier Milei e também protestava contra o anterior governo peronista, comparecerá ao tribunal federal em junho.
A ação judicial faz parte de uma série de medidas do governo para auditar a assistência social no país. Alegações apontam que 47% das cozinhas comunitárias registradas para receber ajuda são “fantasmas” ou não identificáveis.
As investigações incluem vinte líderes de cozinhas comunitárias e movimentos sociais. A ofensiva ocorre em um contexto em que metade da população argentina vive na pobreza.