Largos da Lapinha e Pirajá são preparados para o 2 de Julho

Dois pontos históricos de Salvador, os largos da Lapinha e Pirajá estão sendo preparados para os festejos do 2 de Julho, data da Independência da Bahia, que acontecem na capital baiana, a partir da sexta-feira (1º). A ação é coordenada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), com apoio de diversos órgãos municipais.

No Largo de Pirajá foram feitas pintura e reparações, no monumento em homenagem ao General Labatut. Já no Pavilhão 2 de Julho, na Lapinha, a montagem dos carros alegóricos do Caboclo e da Cabocla, figuras que representam os indígenas, que lutaram contra a presença dos colonizadores portugueses na cidade, seguem em pleno vapor.

A decoração nos pontos dos festejos é inspirada no tema da festa deste ano, “A construção da nossa história”, a cargo do artista plástico Ray Vianna. Ele contou que o projeto vem sendo trabalhado, intensamente, há um mês e a inspiração para as peças vem dos próprios símbolos da festa, como as cores das bandeiras do Brasil e da Bahia e as cestarias indígenas.

“Convidamos o artista Daniel Soto, que já desenvolve um trabalho com os personagens populares do 2 de Julho, para apresentar personagens em sete grandes painéis, nas peças que estarão distribuídas por todo o circuito da Lapinha, Santo Antônio, Pelourinho, Terreiro de Jesus, Avenida Sete e Campo Grande”, completou Vianna.

O retorno dos festejos da Independência da Bahia com participação popular, após dois anos a pandemia, é aguardado com grande expectativa. “Vem gente de quase toda Salvador para nosso bairro. Depois de dois anos de espera, a festa é muito bem-vinda”, comemorou o comerciante do bairro de Pirajá, Antônio Xavier.

Valter Ponte SECOM Prefeitura de Salvador

História – O Largo de Pirajá ficou conhecido pela Batalha de Pirajá, ocorrida em 8 de novembro de 1822, quando a tropa brasileira, comandada pelo general francês Pedro Labatut, enfrentou 250 soldados portugueses, no embate que durou oito horas e envolveu mais de quatro mil homens.

O confronto foi marcado pela atuação do corneteiro Luís Lopes que, ao invés de executar o toque de retirada, tocou o “Cavalaria, avançar!”, assustando os militares portugueses, que recuaram do local. Já o Largo da Lapinha foi o local de chegada das tropas do exército libertador à cidade.

Programação cívica – A programação do 2 de Julho será iniciada na quinta-feira (30), com a saída do Fogo Simbólico da cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. A chegada em Salvador, no Largo de Pirajá, acontece no dia seguinte, às 16h.

No sábado (2), às 6h, haverá a tradicional queima de fogos no Largo da Lapinha, que marca a preparação do Cortejo Cívico. Na sequência, estão previstos o hastear das bandeiras e a deposição de flores, no monumento do General Labatut. Às 8h30, a primeira parte do cortejo será iniciada, em direção à Praça Thomé de Souza, com homenagens aos heróis da Independência pelo Convento da Soledade, Ordem Terceira do Carmo e Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.

A partir das 14h, a segunda parte da caminhada segue em direção ao Campo Grande. Nesta etapa do percurso, a pira do Fogo Simbólico será acesa por Hebert Conceição, campeão olímpico de boxe. O momento será acompanhado pelo hasteamento das bandeiras, deposição de flores no Monumento ao 2 de Julho e a execução do Hino Nacional e do Estado da Bahia.    



 

 



 

 



 



 

 

 

 

Sobre Clara

Estudante de Letras, Clara Paixão auxiliou diversos autores conservadores em Recife e Carpina (PE). Amante da Liberdade, Clara entende que são preceitos básicos: direito irrestrito ao projeto de vida do próximo, direito à propriedade privada e livre mercado.

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