
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu pela cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) nesta quinta-feira (30). A decisão, que ainda cabe recurso ao TSE, também torna Zambelli inelegível por oito anos a partir de 2022. O motivo alegado pelo tribunal? A deputada teria cometido “desinformação eleitoral” durante as eleições, em um claro movimento da extrema-esquerda radical para calar uma das principais vozes conservadoras do Brasil.
A ação foi movida por Sâmia Bomfim (PSOL-SP), mostrando mais uma vez como a esquerda usa o sistema judicial para perseguir adversários políticos.
O julgamento já estava encaminhado desde dezembro, mas foi interrompido por um pedido de vista. Com a retomada, o placar foi de 5 a 2 pela cassação, com o relator Encinas Manfré acusando Zambelli de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Um discurso repetitivo que vem sendo usado para atingir parlamentares conservadores enquanto petistas seguem impunes, mesmo com escândalos de corrupção e abuso do sistema estatal.
A defesa da deputada argumentou que suas postagens estavam amparadas na liberdade de expressão e que não há provas de que tenha havido quebra da isonomia entre candidatos, mas, como de costume, esses argumentos parecem não valer quando o alvo é da direita.
Zambelli foi uma das parlamentares mais votadas do país, com 946 mil votos, ficando atrás apenas de Nikolas Ferreira (PL-MG) e Guilherme Boulos (PSOL-SP). No entanto, a vontade popular parece ter pouco peso quando se trata de políticos de direita. O mesmo tribunal que cassou seu mandato rejeitou, em setembro, uma ação contra a deputada sobre um vídeo de novembro de 2022, em que ela pedia a generais que não aceitassem o resultado da eleição.
Além das ações no TSE, Zambelli ainda responde no STF pelo episódio em que perseguiu um homem armado em 2022, um caso amplamente explorado pela mídia militante.