
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) derrubou a decisão que afastava a juíza Gabriela Hardt do cargo, negando a liminar que a suspendeu de suas funções. A ex-magistrada da Operação Lava Jato, agora atuando na 23ª Vara Federal em Curitiba, estava no centro de uma controvérsia por autorizar a transferência de cerca de R$ 2 bilhões de delações para um fundo gerido pela força-tarefa.
O corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, defendeu o afastamento alegando irregularidades, mas foi vencido pela maioria do CNJ. O presidente do CNJ e do STF, Luís Roberto Barroso, liderou a divergência, argumentando que a ação contra Hardt era ilegítima e arbitrária, apontando que um magistrado só pode ser afastado por decisão colegiada.