Luiz Carlos: “Está se fazendo uma reforma para dar uma resposta a sociedade quando, na verdade, não está atendendo verdadeiramente aos anseios da população”

Crédito: Mathias Jaimes/TV Servidor

Sobre as discussões em torno da reforma política, o vereador Luiz Carlos (PRB) destacou que o debate mais acentuado está na questão da lista fechada.

“Me parece que é a discussão mais aprofundada no Congresso. O que eu acho que é bastante ruim e prejudicial é que não adianta a gente pegar modelos que se apliquem em outros países enquanto que a nossa cultura é outra. O que seria menos impactante seria a lista mista, ou seja, uma parte fechada e uma parte no formato proporcional. O que é bastante interessante na minha opinião é o distritão em que são eleitos os mais bem votados. Isso daria uma ideia de justiça, já que muitos ficam de fora como uma votaçao maior do que outros que tem uma votação menor pela questão da proporcionalidade. Eu acho que em linhas gerais, a reforma política precisa ser bastante debatida pra que não seja feita uma reforma não só por fazer. Eu acho que é essa a sensação nesse momento. Está se fazendo uma reforma para dar uma resposta a sociedade quando, na verdade, não está atendendo verdadeiramente aos anseios da população”, disse Luiz Carlos.

Perguntado se a reforma é midiática ou propositiva para mudar o sistema político do país, o vereador acredita que a proposta vai na direção destes dois pontos, midiática no sentido de um movimento no Congresso Nacional para dar uma resposta a população, mas, ao mesmo tempo, com a finalidade de alterar.

“Essa alteração precisa estar alinhada com esse sentimento, apesar de poucas pessoas participarem desse processo. Quem participa e quem entende isso? Os jornalistas, os advogados, mas a população de uma forma geral não participa dessa discussão mais aprofundada. É importante que as pessoas, mesmo que elas não entendam ou que elas não se pronunciem sobre os pontos técnicos, mas é importante quem é o detentor do poder para faze-la, o que ele quer? É possível saber o que a população quer. A população quer uma política mais democrática, uma política participativa, quer uma política com menos corrupção e com mais efetividade. É isso que essa reforma tem que fazer. Para atender os pontos, o que nós temos que fazer? Se houver esse sentimento por parte dos detentores da reforma política, é possível que nós tenhamos uma reforma importante para que as próximas gerações possam se interessar e  participar dela, porque o que acontece no mundo atual? A população fica de um lado e o político de outro. O que a gente precisa fazer é fazer que com que a população se sinta parte integrante desse processo e, mais do que isso, que se interesse a participar. Que o jovem se interesse a participar. Que não seja apenas usado ou se interesse apenas por fazer um movimento, mas participar efetivamente das discussões”, defende.

O legislador comentou se o partido já defende uma tese sobre a reforma política. “O partido está no processo de discussão para definir o melhor caminho que diminua os danos na política e que permita a participação das pessoas. Ainda estamos nessa discussão interna do partido para fazer esse encamimnhamento”, informa o vereador.

Rafael Santana

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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