
Lula vive o pior momento de sua carreira política. Com apenas 24% de aprovação, segundo o Datafolha, o petista enfrenta um desgaste sem precedentes, mesmo tendo toda a máquina pública à sua disposição. Nem no auge do Mensalão ou durante sua prisão, ele esteve tão fragilizado. Enquanto o brasileiro sofre com preços altos, desemprego e violência crescente, o governo insiste em discursos vazios e medidas populistas que não resolvem nada.
Lula tenta recuperar popularidade com promessas de isenção do imposto de renda e mais crédito, mas nada tem surtido efeito. Seu isolamento político se agrava, e até aliados admitem que ele perdeu completamente a conexão com a realidade.
A falta de rumo fica ainda mais evidente quando Lula tenta justificar os problemas do país. Em vez de apresentar soluções concretas para a inflação e o custo de vida, ele sugere que as pessoas simplesmente deixem de comprar produtos caros. Quando questionado sobre o preço dos ovos, ironizou dizendo que prefere “ovo de pata” ou até de “jabuti”, sem perceber que esse último comentário pode configurar crime ambiental.
Além disso, seu governo lançou o plano “Pena Justa”, que prioriza presidiários e flexibiliza o uso de tornozeleiras eletrônicas, enquanto a população vive aterrorizada pela criminalidade. O resultado? Um presidente desacreditado, sem força política e cada vez mais rejeitado.
A insegurança no Brasil reflete a ausência de um governo sério. Em São Paulo, criminosos assassinaram um ciclista para roubar um celular e atacaram uma médica apenas para levar sua aliança. No Rio, bandidos fortemente armados invadiram uma delegacia e dispararam mais de 300 tiros para resgatar um chefe do tráfico. A resposta do governo? Nenhuma. Lula não só ignora a violência, como ainda favorece criminosos, garantindo cotas para presidiários e ex-detentos em empresas que prestam serviço ao governo.
Enquanto isso, o cidadão comum segue sem proteção, refém de um Estado que não cumpre seu papel.
O desgaste de Lula só aumenta, e sua tentativa de controlar estatais e manipular a economia não tem convencido nem mesmo sua base. O mercado reage mal a suas declarações e a falta de confiança espanta investidores. O presidente apostava na liberação de dinheiro e no aumento do crédito como solução, mas a realidade econômica desmente seu otimismo forçado. Parlamentares que antes dependiam de cargos no governo já perceberam que não precisam mais dele. Resultado? Lula está politicamente isolado e sem margem para manobras.
Enquanto isso, no campo da direita, a movimentação segue intensa. Jair Bolsonaro tenta manter sua liderança, mas sabe que seu futuro depende da Justiça. Já Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, aparece como alternativa natural, sem precisar fazer muito. Suas boas avaliações no estado mais rico do país contrastam com a impopularidade crescente de Lula. Se Bolsonaro for impedido de concorrer, Tarcísio pode surgir como a principal opção da direita, com apoio de líderes políticos estratégicos. No ritmo atual, Lula pode nem ter fôlego para disputar a reeleição em 2026.
A esquerda radical já percebeu que o governo petista se desmancha e aposta na divisão da direita para sobreviver. Mas o eleitor, cada vez mais atento, já não cai em velhos truques. O fracasso da gestão Lula não pode ser escondido por narrativas e discursos ensaiados. A realidade é clara: o Brasil vive uma crise econômica e de segurança sem precedentes, e o governo não tem respostas. Se o petista seguir nesse caminho, será apenas questão de tempo até a própria esquerda buscar um substituto para tentar salvar o projeto de poder.