O panorama político do Brasil, especialmente no que diz respeito à relação entre líderes evangélicos e o presidente Lula, apresenta uma dinâmica complexa e em constante evolução. Embora o azedume inicial de alguns líderes evangélicos tenha sido notável durante a campanha eleitoral, parece que as opiniões estão começando a se diversificar após um ano de mandato do petista. Uma pesquisa realizada pela Folha com sete pastores de influência regional ou nacional, além de um ex-presidente da bancada evangélica, todos anteriormente alinhados com Bolsonaro, revelou algumas nuances interessantes.
Silas Malafaia permanece uma exceção notável, mantendo uma postura crítica constante em relação ao governo Lula. No entanto, outros líderes, como Galdino Júnior, expressaram uma surpresa positiva com o primeiro ano de Lula, reconhecendo avanços e acertos da nova gestão, ainda que pontuando críticas. A inclusão de Geraldo Alckmin, por exemplo, foi vista como uma jogada acertada, especialmente pela sua popularidade anterior no meio evangélico.

Além disso, as discussões sobre a reforma tributária e o equilíbrio político nas negociações do governo com o Congresso Nacional também foram destacadas. A posição econômica do país, com crescimento do PIB e queda do desemprego e da pobreza, recebeu elogios de líderes como o apóstolo César Augusto. Contudo, há críticas sobre algumas medidas econômicas e declarações políticas, indicando que, embora haja uma abertura para o diálogo, ainda existem ressalvas significativas.
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