
O evento de 1º de Maio deste ano, onde o presidente Lula pediu votos para Guilherme Boulos, gerou discussões não apenas políticas, mas também financeiras.
A produtora Veredas Gestão Cultural, responsável pelo evento, utilizou R$ 250 mil de recursos via Lei Rouanet, contribuídos por uma faculdade privada, a São Leopoldo Mandic. O evento contou com apresentações de artistas conhecidos e foi transmitido pela EBC, mas mais tarde removido de seu canal do YouTube, embora ainda disponível no canal de Lula.
O suporte financeiro incluiu também patrocínios de grandes entidades como a Petrobras, que confirmou ao Poder360 que o patrocínio estava dentro dos requisitos legais, visando fortalecer sua imagem como apoiadora da cultura brasileira. Por outro lado, o Sesi destacou que seu apoio foi voltado para a celebração do trabalho e dos trabalhadores, negando apoio a eventos político-partidários.
Este cenário levanta questões sobre os limites entre apoio cultural e atividade política, especialmente em contextos que envolvem recursos de incentivo cultural e participações de figuras públicas em campanhas eleitorais iminentes.