Luta pela defesa e garantia dos direitos marca o Dia da Mulher em Salvador

Crédito: Mila Cordeiro/Ag. A TARDE

Ao longo dos anos, após diversas reivindicações, as mulheres tiveram diversas conquistas históricas. Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, torna-se, assim como os outros 364 dias, mais uma etapa na luta pela garantia dos direitos das mulheres, no combate à violência de gênero, ao machismo, feminicídio e todas as formas de limitação da figura feminina.

A historiadora Iraildes Andrade explica que o dia 8 de março sempre foi marcado por episódios de luta por melhores condições de trabalho, reivindicação por direitos sociais, como o voto, e pela vida, já que ainda hoje, são as mulheres as principais vítimas da violência doméstica.

“Em 8 de março de 1857, as mulheres iniciaram o movimento de greve visando melhores condições de trabalho na indústria de tecidos. A mobilização foi reprimida com violência policial. Ao todo, 145 trabalhadores (maioria de mulheres), morreram queimadas em incêndio na fábrica de tecidos em Nova York”, conta, ao lembrar o episódio que deu origem a data.
Ainda de acordo com Iraildes Andrade, a data foi oficializada em 1910, na Dinamarca, durante uma conferência sobre direitos femininos.
Militante do Movimento Negro, a historiadora lembra que tem um debate dentro do próprio movimento de mulheres. Pois algumas mulheres negras não se sentem contempladas com as comemorações do 8 de março. “Hoje é o dia que o movimento feminista legitima como Dia Internacional da Mulher. Nós, mulheres negras, solicitamos o dia 25 de julho, Dia Mulher Negra Afro Latina e Caribenha, como Dia Internacional da Mulher”.
Braços cruzados
Em Salvador, a Marcha Mundial das Mulheres tem como tema “Mulheres em luta, nada a Temer”, e ocorre nesta quarta a partir das 13h na Praça da Piedade. O objetivo é levar o maior número de mulheres às ruas, para alertar a população sobre a violência de gênero, machismo, políticas e ações misóginas, lesbofóbicas, transfóbicas, xenofóbicas e racistas.

De acordo com a presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres, Lindinalva de Paula, o objetivo é chamar atenção para as várias formas de violência, além de tratar sobre a reforma da previdência. Ela pede que quem não puder aderir à paralisação, interrompa as atividades por uma hora e usem roupa ou qualquer acessório na cor lilás.

Fonte:  A TARDE

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

Leia também!

Cotado como “Bukele da Bahia”, ACM Neto reúne Sérgio Moro, Ronaldo Caiado e ex-Bope Rodrigo Pimentel para expor tragédia petista

ACM Neto já escolheu o tema que vai incendiar a campanha de 2026: segurança pública. …