
Ao longo dos anos, após diversas reivindicações, as mulheres tiveram diversas conquistas históricas. Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, torna-se, assim como os outros 364 dias, mais uma etapa na luta pela garantia dos direitos das mulheres, no combate à violência de gênero, ao machismo, feminicídio e todas as formas de limitação da figura feminina.
A historiadora Iraildes Andrade explica que o dia 8 de março sempre foi marcado por episódios de luta por melhores condições de trabalho, reivindicação por direitos sociais, como o voto, e pela vida, já que ainda hoje, são as mulheres as principais vítimas da violência doméstica.
Militante do Movimento Negro, a historiadora lembra que tem um debate dentro do próprio movimento de mulheres. Pois algumas mulheres negras não se sentem contempladas com as comemorações do 8 de março. “Hoje é o dia que o movimento feminista legitima como Dia Internacional da Mulher. Nós, mulheres negras, solicitamos o dia 25 de julho, Dia Mulher Negra Afro Latina e Caribenha, como Dia Internacional da Mulher”.
De acordo com a presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres, Lindinalva de Paula, o objetivo é chamar atenção para as várias formas de violência, além de tratar sobre a reforma da previdência. Ela pede que quem não puder aderir à paralisação, interrompa as atividades por uma hora e usem roupa ou qualquer acessório na cor lilás.
Fonte: A TARDE