
Já se perguntou como algumas músicas, de artistas que nem sempre estão no nosso radar, aparecem do nada no topo das playlists mais ouvidas do Spotify? A história por trás disso pode ser mais complicada do que parece, envolvendo um verdadeiro esquema com robôs, também conhecidos como “bots”, que inflam os números de reprodução. Isso mesmo, uma verdadeira “Máfia do Spotify”, que opera fazendas digitais repletas de dispositivos programados para tocar músicas incessantemente.
Esse mecanismo não só questiona a legitimidade dos “hits” que aparecem em nossas playlists, mas também coloca grandes e pequenos artistas sob a lupa do streaming, que já começou a tomar medidas contra essas práticas.
A operação é uma rua de duas vias: enquanto artistas menores lutam para não ultrapassar o limite de 120 mil reproduções diárias e chamar atenção negativa, os grandes nomes podem se permitir chegar a 200 mil plays diários sem levantar suspeitas, graças à sua base de fãs. No entanto, o custo dessa escalada nas paradas pode ser exorbitante, chegando a R$ 200 mil por mês para garantir um lugar ao sol.
Mesmo assim, parece que esse investimento pálido em comparação com os milhões gastos em divulgação tradicional, destacando a complexidade e os desafios do mercado musical na era digital.
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(Com informações do Portal Leo Dias)