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A Bahia fechou 2023 com um número estarrecedor: 6.616 homicídios, liderando com folga o ranking nacional da violência segundo o novo Atlas da Violência 2025. O dado, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Ipea, escancara a tragédia baiana após 20 anos de domínio petista. Só para ter ideia, o estado teve 55% mais mortes violentas do que o Rio de Janeiro, segundo colocado. E o mais grave: o alvo preferencial da violência são os jovens, sobretudo negros e pobres, completamente abandonados por Jerônimo Rodrigues.
Entre adolescentes de 15 a 19 anos, a Bahia registrou 945 homicídios em um único ano, quase o dobro do Rio. A taxa de assassinatos entre jovens de 15 a 29 anos chegou a 113,7 por 100 mil, e entre homens dessa faixa etária o número é assustador: 220,6 por 100 mil habitantes — nível comparável a países em guerra civil.
Nem as crianças escapam: 14 assassinadas de 0 a 4 anos, e outras 48 entre 5 e 14 anos. Isso num estado onde o governador não consegue sequer controlar o próprio sistema penitenciário, dominado por facções que hoje impõem toque de recolher em bairros inteiros.
Além disso, a Bahia está entre os estados com mais homicídios de mulheres e com uma das maiores taxas de assassinatos por arma de fogo. Um estado à deriva, onde as facções ditam regras e o governo petista cruza os braços.
A falência da segurança pública na Bahia é um retrato fiel do projeto do PT: omissão, desgoverno e abandono dos mais vulneráveis. Onde o PT governa, o crime prospera.
É impossível olhar esses números e não responsabilizar Jerônimo Rodrigues, considerado por muitos o pior governador da história da Bahia. Em vez de combater o crime, o governo petista parece mais preocupado em maquiar a realidade com propaganda.
O povo baiano, principalmente o mais pobre, segue exposto à barbárie diária de um estado em colapso, onde ser jovem e negro virou sentença de morte.
