
Jerônimo Rodrigues voltou a estender a mão não para socorrer a Bahia, mas para pedir mais dinheiro emprestado. O governador petista acaba de enviar à Assembleia Legislativa dois novos pedidos de empréstimo que somam impressionantes R$ 4,5 bilhões. Sem apresentar um único projeto estruturante claro até aqui, Jerônimo segue endividando o estado para pagar contas do passado e garantir uma narrativa de “obra” que só existe no papel.
O maior pedido, de R$ 3 bilhões, é para quitar precatórios. Já o segundo, de R$ 1,5 bilhão, seria destinado a investimentos genéricos em mobilidade e infraestrutura, segundo o governo “tudo com garantia da União”.
O curioso é que, no início do mês, ele já havia pedido R$ 600 milhões à Caixa pelo programa Finisa, também em regime de urgência. Ao todo, são R$ 5,1 bilhões em empréstimos solicitados em menos de 30 dias. A Bahia segue sem metrô funcional, sem VLT, com rodovias destruídas e hospitais colapsados, mas Jerônimo garante que os recursos irão para “infraestrutura urbana”.
O histórico petista, no entanto, mostra que quando esse tipo de dinheiro entra, quem ganha são as empreiteiras amigas e os cabides de emprego… não o povo!.
Não há planejamento, não há cronograma, não há execução. O que há é a obsessão de manter a máquina estatal alimentada e os compromissos políticos em dia.
Jerônimo, que já é considerado o pior governador da história da Bahia, age como síndico de um prédio falido: gasta o que não tem, empurra dívidas com a barriga e torce para que ninguém perceba o colapso iminente.