
Cacique petista na Bahia, Jaques Wagner deu sinais claros de que o barco petista está fazendo água. Ao comentar a queda de Lula nas pesquisas, o senador usou o velho truque de desdenhar dos números. “Pesquisa é fotografia do momento”, disse ele à Rádio Mix Salvador. Só que a imagem captada agora é de desespero: no Nordeste, a aprovação do ex-presidiário caiu de 59% para 52%, enquanto a rejeição disparou para 46%, segundo o levantamento da Genial/Quaest.
A base do governo já entendeu que a conta da incompetência está chegando.
Na tentativa de abafar a crise, Wagner ainda tentou emplacar o discurso de que há “tempo até a eleição”, mas o estrago político é evidente. A Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues, tido por muitos como o pior governador da história, virou um símbolo do fracasso da era petista. A violência segue incontrolável, o desemprego é alarmante e a economia patina. Enquanto isso, Lula empurra o país com narrativas ideológicas e promessas vazias, sem entregar resultado algum.
A narrativa de Wagner pode até funcionar entre os aliados, mas do lado de cá a paciência do povo acabou. O sentimento de traição é forte, e o desgaste do PT no Nordeste é só o começo de uma debandada que pode se tornar irreversível até 2026.
O que antes era território dominado pelo petismo, hoje é terreno de incertezas para quem defende o governo do descondenado.
E nem Wagner, com toda sua malandragem política, conseguiu esconder o cheiro de derrota que já paira no ar.