
Enquanto as centrais sindicais pretendem fechar a entrada e saída de Lauro de Freitas, em Salvador o protesto está programado para acontecer na região do Shopping da Bahia na manhã de sexta-feira (28). O ato faz parte da greve geral promovida por diversas categorias em todo país contra as reformas do presidente Michel Temer (PMDB), como a previdenciária e a trabalhista. Esta última, aprovado na quarta (26), na Câmara dos Deputados.
Seguindo o exemplo das manifestações anteriores na localidade, este protesto deve travar o trânsito na cidade, já que a região está ligada às principais vias da capital baiana. A previsão é que a manifestação comece a partir das 6 horas. Diversas entidades devem participar do ato, entre elas professores, trabalhadores da construção pesada e rodoviários.
Um grupo de taxistas também pretende aderir à paralisação de 24 horas. “Nem todos vão participar, até porque é uma oportunidade de conseguir um ganho extra por conta da greve dos rodoviários, mas uma parte da categoria vai se unir aos demais trabalhadores no protesto no Iguatemi”, explica o vice-presidente da Associação Metropolitana dos Taxistas (AMT), Eduardo Vieira.
Transporte
Quem precisar de transporte deve enfrentar dificuldades, já que, como já tinha sido anunciado, os rodoviários pretendem paralisar o transporte em toda Bahia, incluindo a capital baiana. Os ferroviários vão interromper o funcionamento dos trens que fazem a ligação entre o Subúrbio e a Calçada.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) afirma que o ferry será também afetado.
Dos transportes de massa, apenas o metrô deve funcionar normalmente nesta sexta. Os motoristas da Uber também devem trabalhar normalmente. Profissionais parceiros do aplicativos explicam que a adesão à greve é individual e não deve afetar o serviço em Salvador.
A Secretaria de Mobilidade (Semob) foi procurada, mas ainda não se pronunciou sobre as alternativas para o transporte em Salvador diante da paralisação.
Fonte: A TARDE