Durante a coletiva de imprensa na segunda-feira (19), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PSL), reforça sua candidatura à presidência da Casa para o biênio 2017-2018, mas abriu mão de disputar as eleições ao Senado em 2018 e considera o seu pleito ameaçado pelos partidos PP do vice-governador João Leão e o PSD do Senador Otto Alencar por não terem sido contemplados com cadeiras no comando do legislaivo estadual em caso de uma possível reeleição de Nilo.
“Decidi pela candidatura a deputado federal em 2018 porque sei que PP e PSD não vão me apoiar, mas não quero ser problema para o governador Rui Costa (PT)”, admite
Na disputa à reeleição pela presidência da Assembleia, Nilo garante que já conta com o apoio do PT, PSL, PDT, PSB e PTN para renovar o mandato à frente do comando do legislativo. E que sua chapa para a Mesa Diretora não contempla PSD nem PP.
Como um dos principais aliados de Nilo, o PT vai ocupar a primeira presidência caso a chapa seja vencedora. A oposição deve ter a primeira secretaria, se fechar com Nilo. Na disputa, concorrem com Nilo os deputados Ângelo Coronel (PSD) e Luiz Augusto (PP), ambos da base do governo Rui Costa.
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