Mário Negromonte aparece em denúncia da ‘Farra das Passagens’

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Na lista enviada pela Procuradoria Regional da República no Distrito Federal para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aparece os nomes de 219 políticos que teriam feito “uso indevido” de recursos públicos no caso da “Farra das Passagens”, entre eles, está o nome do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte, quando era deputado à época.

Na lista, consta nomes de senadores, deputados, ministros do Tribunal de Contas da União e governadores. Entre eles, alguns baianos, como Mário Negromonte. Ele será investigado por uso indevido de recursos quando na época era deputado. Diante da denúncia, Negromonte ainda não se manifestou sobre o assunto.

Além de Negromonte, a lista tem mais de 100 políticos que serão investigados. A procuradoria já havia denunciado 443 ex-deputados pelos crimes de peculato. Entre os investigados, estão o deputado estadual Fábio Souto (DEM), Felix Mendonça, Luiz Bassuma (Pros) e Marcos Medrado.

O início das investigações sobre a gastança se deu no ano de 2006 sob a suspeita de que deputados estariam vendendo passagens de sua cota parlamentar para empresas de turismo.

Em 2009, o caso ganhou grande repercussão após divulgação na imprensa. As companhias aéreas Gol e Tam, responsáveis pela emissão dos bilhetes, chegaram a divulgar uma relação de 112 parlamentares. A lista foi usada como base da denúncia ao TRF.

Na relação dos denunciados não há qualquer parlamentar no exercício do mandato ou ministro de Estado. Também não consta o nome do presidente Michel Temer (PMDB), que cedeu sua cota de passagens à época para viagem de turismo de familiares à Bahia, como mostrou o o Site Congresso em Foco.

Quando o caso estourou e veio à público, Temer presidia, à época, a Câmara dos Deputados. Os deputados, senadores, ministros e o presidente da República, entre outras autoridades que tem foro privilegiado, só podem ser investigados e julgados no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesse caso, a denúncia é apresentada somente pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Foto: Reprodução/Estadão

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