Marta Rodrigues reconhece necessidade de reforma política no país

Crédito: Mathias Jaimes/TV Servidor

A necessidade de uma reforma política no país é defendida pela vereadora Marta Rodrigues (PT), que apoia um amplo debate com a sociedade sobre as mudanças no sistema político-eleitoral do país.

“Para que essa reforma seja concretizada, é importante também as audiências para debate com a população. Um dos pontos da reforma política é o financiamento público de campanha. Quanto ao financiamento, vai ter um fundo que considero importante para poder garantir equidade entre homens e mulheres. O valor para esse fundo é pago pelos contribuintes através dos impostos, mas é preciso dizer de onde vem e se vem do contribuinte. Para isso, é preciso fazer as audiencias e perguntar se o contribuinte está por dentro e concorda com isso, porque o que não pode é voltar o financiamento privado porque cria essa relação muito ruim em que nós chegamos na situação atual no nosso país. É uma promiscuidade mesmo. Com o financiamento público de campanha, vai ter uma transparência para todo mundo de forma igualitária, mas pra isso precisa que a população de a sua opinião. O país carece de uma reforma política, pois é necessário e é urgente, mas não do jeito como está. O período de campanha é outro debate. O povo só tem debatido o modelo de lista fechada, mas não é só isso. Tem também o sistema misto, o fim das coligações poporcionais, o distrital misto, a cláusula de barreira, mas pra isso acontecer, a população tem que saber  e dizer sua opinião para que não receba um pacote já pronto sem debater. O momento é de debate e de reflexão e de ouvir para que o que for aprovado na Câmara Federal tenha a legitimidade da população”.

Ainda sobre o financiamento público de campanha, Marta acredita que há possibilidade da doação ser mista, ou seja, o público e  o de pessoa física com até 1 salário mínimo. “Isso também é um debate que a gente precisa fazer para combater essa relação promíscua de doação por empresas privadas. A gente precisa ter essa dimensão, porque não é só aprovar. Porque não é aprovar para depois que regulamentar vem outras nuances por trás. É importante que o debate venha a tona agora e depois traga a contribuição. A pessoa fisica pode financiar com uma contribuição até um valor x? Pode, agora de que forma? Como isso vai acontecer?”, questiona Marta.

Rafael Santana

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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