O Ministério da Justiça está envolvido em uma polêmica após dois auxiliares do ministro Flávio Dino terem participado de reuniões com Luciane Barbosa Farias, apontada como o braço financeiro do Comando Vermelho no Amazonas. Isso levantou questões sobre o cumprimento da Lei de Conflitos de Interesses, já que essas autoridades não divulgaram publicamente seus compromissos, como exige a legislação.

A não divulgação das agendas desses funcionários do Ministério da Justiça, como o Secretário Nacional de Assuntos Legislativos Elias Vaz e o Diretor de Inteligência Penitenciária Sandro Abel Sousa Barradas, levanta preocupações sobre a transparência e o controle de conflitos de interesses. As reuniões secretas com Luciane Farias, condenada por crimes relacionados ao tráfico de drogas, também estão sob investigação.
Deputados, senadores e o Ministério Público solicitaram investigações sobre essas reuniões, enquanto a Comissão de Ética Pública da Presidência da República deve fiscalizar o cumprimento da Lei de Conflitos de Interesses. A situação coloca em foco a importância da transparência e do cumprimento das leis de ética no governo e levanta questões sobre o uso de organizações não governamentais em tais encontros.

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