Mulheres negras são homenageadas na Câmara; Ireuda Silva reforça importância da luta contra o preconceito e em prol da autoafirmação  

Crédito: Valdemiro Lopes/Secom/CMS

Na data em que se comemora o Dia Nacional da Mulher Negra e o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, a Câmara homenageou com o Prêmio Maria Felipa 20 mulheres negras, que exercem funções destacadas na luta contra o preconceito. Com muita emoção e surpresas, a sessão especial foi conduzida pela vice-presidente da Comissão da Reparação, vereadora Ireuda Silva (PRB), no Plenário Cosme de Farias, na noite desta quarta-feira (25).

A promotora Lívia Vaz, do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação do Ministério Público da Bahia; as jornalistas Rita Batista e Mia Lopes; a vereadora Marta Rodrigues (PT); Dona Ana Freire, uma das primeiras obreiras da Igreja Universal; Carol Machado, coordenadora do movimento Novas Felipas; e Silvana Saraiva, produtora da Feafro, estiveram entre as homenageadas da noite.

Crédito: Valdemiro Lopes/Secom/CMS

Para a vereadora Ireuda Silva, essas mulheres simbolizam dignamente o exemplo de Maria Felipa, marisqueira e pescadora, que viveu na Ilha de Itaparica e que lutou pela Independência da Bahia. “Me sinto honrada por Deus neste momento. Temos aqui muitas guerreiras e mulheres empoderadas. Lutaram para vencer muitas barreiras. Ser negra e mulher não é fácil.  Homenagear as que se destacam na luta contra o preconceito é o mínimo que podemos fazer para reafirmar o nosso posicionamento”, destacou Ireuda Silva, pedindo aplausos do público para todas as mulheres.

20ª Felipa 

Uma das homenageadas, a vereadora Marta Rodrigues (PT) fez questão de enaltecer o papel da vereadora Ireuda Silva na organização do prêmio e na iniciativa de valorização das mulheres. “Somos todas Felipas. Essa negona, como chamo a vereadora Ireuda, é uma guerreira”.

A “guerreira”, adjetivada por Marta Rodrigues, foi também homenageada.  Surpresa para Ireuda Silva foi descobrir que seria a 20ª Felipa, quando acreditava que seriam entregues 19 prêmios. “O império machista não quer ver que o nosso objetivo é somar e não dividir”, pontuou.

Para a jornalista Mia Lopes, repórter da TV Câmara Salvador, a iniciativa da legisladora de homenagear mulheres negras gera uma rede de empoderamento feminino. “O que a vereadora está fazendo é aproveitando aquela máxima de uma subir e puxar outra mulher para cima. É uma corrente de fortalecimento. Por isso, sou uma verdadeira admiradora de Ireuda”, declarou.

Fizeram parte da mesa, além da vereadora Ireuda Silva; a deputada federal Tia Eron (PRB); secretaria estadual de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira; a deputada estadual Tia Jú (PRB-RJ); a secretária municipal da Reparação, Ivete Sacramento; a comandante da Ronda Maria da Penha, major Denice Santiago; a estilista e artesã, Negra Jhô; e o desembargador Baltazar Miranda Saraiva, representando o Tribunal de Justiça da Bahia.

Fonte: Secom/CMS

 

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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