
Apesar das promessas e discursos voltados para a ampliação da representatividade feminina no governo, parece que a realidade ainda está longe do ideal. No atual governo Lula, as mulheres ocupam 45% dos cargos de confiança nos ministérios, um número que não difere muito do cenário deixado pela gestão anterior de Jair Bolsonaro.
Essa estatística nos faz refletir sobre o quanto ainda precisamos avançar para alcançar uma verdadeira igualdade de gênero nos espaços de poder e decisão.
Além disso, o início do mandato de Lula foi marcado pela saída de três mulheres de posições de destaque, substituídas por homens ligados ao Centrão, o que acende um alerta sobre as dinâmicas de poder e a inclusão feminina na política.
Essa situação nos leva a questionar: até que ponto os compromissos assumidos em discursos se traduzem em ações concretas? A representatividade feminina não deve ser apenas um número para cumprir cotas ou para criar uma imagem progressista, mas sim uma prática constante que valorize a competência e a diversidade de perspectivas que as mulheres trazem para a gestão pública.