
Palhinha criticou a reestruturação anunciada pelo governo federal na Caixa Econômica Federal. “Um desserviço que o governo federal estará realizando ao povo do Subúrbio e até o momento, não teve um deputado estadual, um deputado federal no Congresso Nacional que levantasse a bandeira em nome do povo do Subúrbio para o não fechamento da Caixa Econômica Federal”, critica Palhinha.
Conforme o vereador, a grande prejudicada com o fechamento da agência será a população mais simples, entre eles, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais.
“Aquela Caixa Econômica serve a milhares e milhares de moradores do Subúrbio, não só de Paripe, mas de todo o entorno, aos empresários, aos comerciantes, aos aposentados, aos pensionistas. Infelizmente, o que o superintendente me falou que dia 8, a Caixa Econômica Federal de Paripe vai fechar”, assinala.
Para Palhinha, não há motivos para fechar agências. O parlamentar defendeu que a população fique ao lado da luta pela permanência da agência bancária e crítica à falta de representantes do legislativo estadual e federal para evitar as medidas nefastas da reestruturação que vai resultar no fechamento da agência.
“Eu conclamo a frente de liderança comunitária para fazer um movimento, porque isso é um desserviço. Eu gostaria que o povo se levantasse e abrisse os olhos, porque as eleições serão ano que vem. Há quatro anos atrás, todos foram lá no Subúrbio buscar o voto. Fecharam a UPA de Escada desde o final de dezembro do ano passado. Já há 10 meses, a UPA de Escada está fechada, deixando de realizar 7.200 atendimentos por mês. O Ministério Público Estadual e Federal moveram ação contra o governo do Estado para que a UPA de Escada possa ser reaberta. Fecharam a agência do Banco do Brasil de Paripe, vão fechar as agências dos Correios, e agora, a Caixa Econômica. E cadê a nossa representação política na Assembleia Legislativa, no Congresso Nacional? Enquanto vereador dessa cidade, defendo o povo do Subúrbio, porque eu estou lá no Subúrbio há mais de 35 anos como vereador, mas tenho obrigação, enquanto forças Deus me der, de lutar pelo povo do Subúrbio”, defende.
“Abram os olhos. Quem representa a gente no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa? Nós não temos. As eleições são o ano que vem e eu tenho certeza que centenas de lideranças vão estar invadindo o Subúrbio, levando candidatos que não têm serviço nenhum prestado ao povo do Subúrbio. É uma vergonha. Eu não vou me cansar e não vou calar minha voz em defesa do povo de Salvador e do povo do Subúrbio”, garante Palhinha.
Rafael Santana