
O deputado federal Paulo Azi (DEM) afirmou que o governador terá sérias dificuldades nas eleições de 2018, “já que faz uma gestão de mera continuidade, marcada pela ineficiência e aparelhamento político do estado e tentando a todo custo competir com o prefeito ACM Neto”. Em resposta ao deputado Robinson Almeida, Azi disse ainda que a administração petista, além de não apresentar nada de novo, não consegue resolver problemas antigos, inclusive do ponto de vista ético.
“O maior exemplo disso é o contínuo crescimento da violência em toda a Bahia. Assim como o antecessor Jaques Wagner, Rui Costa não enfrenta o problema da falta de segurança pública com o mesmo vigor e tempo que ele dedica atacar o governo de ACM Neto, de quem se treme de medo de enfrentar em 2018. Se o governador se preocupasse em administrar e cuidar da Bahia, em vez de dedicar o tempo que tem para fazer política e dançar samba, talvez alcançasse algum resultado positivo”, ressalta.
O líder da base do governo ACM Neto (DEM) na Câmara de Salvador, o vereador Henrique Carballal (PV) rebateu, em entrevista à Tribuna, a declaração do deputado federal Robinson Almeida (PT) de que “o segundo mandato do prefeito ainda não começou”.
“Apagado é o deputado, que nem continuou como secretário no governo de Rui Costa. Quem nunca começou mandato foi ele. Como suplente de deputado, ele tenta mostrar serviço, querendo desqualificar as ações do prefeito. A cidade percebe as mudanças, e o próprio povo fala pelo prefeito ACM Neto, pelo trabalho que ele faz em Salvador. A secretária de Educação foi hoje (ontem) na Câmara Municipal e nem mesmo a oposição fez um questionamento sequer. O deputado está demonstrando ignorância. Ele pauta sua atuação exclusivamente pela mentira”, disse Carballal.
Quem rebateu também o petista Robinson Almeida foi o presidente do Democratas na Bahia, o também deputado José Carlos Aleluia. Para Robinson, com a proposta de reforma trabalhista, o governo de Michel Temer tira direitos dos trabalhadores. Para Aleluia, porém, o PT e seus aliados estão insatisfeitos de fato com o fim da contribuição sindical obrigatória anual. “Os trabalhadores precisam de emprego e salário, e não de tutela e de sindicatos que vivem de impostos.
A maior grita porque nós acabamos aquela coisa de meter a mão no bolso do trabalhador e tirar o imposto sindical. Não se tirou nenhum direito dos trabalhadores. Se eles acham que isso devia continuar, é lamentável. A oposição reclama porque a preocupação deles é que as medidas do governo vão dar certo”, rebate Aleluia.
Fonte: Tribuna da Bahia