
O ex-presidiário Lula voltou a escancarar suas intenções autoritárias ao revelar, sem qualquer constrangimento, que pediu ao ditador chinês Xi Jinping o envio de um especialista para ajudar o Brasil a regular as redes sociais. O gesto acende um alerta vermelho: a esquerda brasileira, que nunca conseguiu dominar o debate público na internet, agora busca na censura estatal da China o modelo ideal para silenciar vozes conservadoras e críticas.
O pedido acontece num momento em que o Congresso Nacional segue travado no debate sobre o tema e o Supremo está inerte desde o fim de 2023.
A oposição reagiu com força, denunciando o plano como tentativa clara de controlar a internet a partir de um modelo ditatorial. Carlos Affonso Souza, professor da UERJ e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade, afirmou que o Brasil não precisa importar modelos de países com históricos de repressão. A fala de Lula causou desconforto até entre especialistas de centro, que defendem a autonomia nacional para discutir soluções que respeitem a liberdade de expressão e não copiem regimes fechados.
Enquanto isso, o debate sobre o “PL das Fake News” segue parado, sem apoio do Congresso e da sociedade civil. O temor é que Lula esteja buscando, por fora, mecanismos de controle típicos da censura institucionalizada como já acontece na China, onde plataformas são monitoradas, postagens apagadas em massa e opositores silenciados.
A tentativa do PT de importar esse modelo para o Brasil revela o projeto de poder de uma esquerda que teme o debate livre e aposta no autoritarismo para sobreviver politicamente.