Pedro Tavares assume comando do PMDB na Bahia

Crédito: Divulgação/ASCOM BAHIA

O deputado estadual Pedro Tavares assume oficialmente a presidência do PMDB na Bahia. Ele comandava o partido interinamente desde julho último, quando o ex-ministro Geddel Vieira Lima foi preso pela primeira vez, no âmbito da Operação Lava Jato. Com a nova detenção do ex-ministro, dia 8 último, o diretório nacional do PMDB afastou Geddel de todos os seus direitos políticos pela sigla, e automaticamente Pedro Tavares assume a presidência estadual até o final do mandato deixado pelo ex-ministro.

Pedro Tavares negou em entrevista à Tribuna que haja crise interna no PMDB e que sua gestão será apenas de continuidade, pelo fato de ele ser afilhado político dos irmãos Vieira Lima. O deputado negou ainda que esteja prestes a acontecer uma reunião do diretório peemedebista baiano para discutir a expulsão de Geddel. “Tivemos várias conversas informais já. Estamos discutindo o fortalecimento do partido com lideranças novas. Com a decisão nacional, eu sou o presidente definitivo até o final do mandato iniciado por Geddel. A gente vai continuar o mesmo trabalho de fortalecimento do partido com lideranças novas, fazendo uma gestão compartilhada, democrática, ouvindo a base, valorizando a juventude, valorizando os núcleos do PMDB”, disse Pedro Tavares.

Ele afirmou também ue não existe nenhum movimento de debandada dos deputados estaduais e de prefeitos do interior que estariam temendo desempenho ruim do PMDB e desgaste da imagem do partido nas eleições de 2018. “Não existe isso. Nós vamos trabalhar unidos. O partido está forte e coeso, com todos os deputados envolvidos. O PMDB é maior do que tudo isso. O problema aí é uma questão pessoal de Geddel. É uma questão de Justiça. Eu vou juntamente com os companheiros intensificar o trabalho de oxigenação da sigla, de buscar novas ideias para o PMDB. Vamos ouvir muito as lideranças do interior, os prefeitos, os vereadores, todo mundo terá voz ativa no PMDB”, garante o novo presidente estadual da legenda.

Fonte: Tribuna da Bahia

 

Sobre Emmanuel

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