
Lula voltou a provocar indignação ao fazer mais um comentário constrangedor envolvendo mulheres nesta quarta-feira (12). Ao anunciar Gleisi Hoffmann como nova ministra das Relações Institucionais, o petista não perdeu a oportunidade de reduzir a deputada ao próprio visual, dizendo que escolheu Gleisi por ser uma “mulher bonita” para “não ter mais distância” dos presidentes da Câmara e do Senado.
Em outras palavras, Lula deixou claro que não valoriza a competência política da ministra, mas sim sua aparência como uma espécie de atalho para melhorar relações com parlamentares.
Essa postura não é novidade para Lula, que tem histórico de comentários polêmicos sobre mulheres. Durante a campanha eleitoral em 2022, o petista afirmou que homens deveriam “ajudar no serviço da mulher” em casa, reforçando um pensamento ultrapassado sobre as tarefas domésticas como exclusivas do universo feminino.
É irônico que um governo que se diz defensor das mulheres insista em tratá-las de maneira tão superficial e desrespeitosa, mostrando que a extrema-esquerda radical só valoriza as mulheres quando isso convém à sua agenda política.
O episódio escancara também a hipocrisia dos movimentos feministas alinhados ao PT. Se o comentário tivesse vindo da direita, já haveria protestos inflamados, hashtags nas redes sociais e condenação geral da grande mídia. Mas, como se trata do “ídolo da esquerda”, o presidente petista é blindado por militantes que preferem fechar os olhos diante do machismo explícito.
Esse silêncio cúmplice prova que, no fundo, a extrema-esquerda radical só defende mulheres que seguem cegamente a cartilha petista.