
Neste segundo turno, a atuação do governo de Jerônimo Rodrigues (PT) em Camaçari está sendo acusada de favorecer o candidato Luiz Caetano, intensificando um clima de repressão e intimidação aos apoiadores de Flávio Matos (União Brasil). Sob ordens do governo estadual, a Polícia Militar teria abordado de forma deliberada apoiadores de Matos, enquanto, segundo denúncias, simpatizantes do PT foram poupados dessas operações.
A situação ganhou ainda mais tensão com o relato de que militantes foram intimidados na rua e obrigados a remover camisetas azuis, cor que representa a campanha de Matos, o que gerou revolta na população local.
O prefeito de Camaçari, Antônio Elinaldo, afirmou, em entrevista ao Informe Baiano, que o uso da força pública para atender interesses políticos do PT é evidente. “Aqui na delegacia só tem gente de azul presa”, pontuou o prefeito de Camaçari ao defender que a Polícia Militar não agiu com imparcialidade. Para ele, esse episódio é mais um exemplo da tentativa de influência do governo do PT sobre as eleições municipais, utilizando forças estaduais para coagir e intimidar o eleitorado.
Flávio Matos, que já enfrentou episódios similares de repressão, também criticou a “falta de limites” do governo estadual ao favorecer Caetano.
Enquanto isso, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) substituiu duas urnas em Camaçari, sem entrar em detalhes sobre os motivos específicos das falhas, alimentando ainda mais a suspeita de irregularidades entre os eleitores locais.
Esse ambiente tenso e repleto de acusações ressalta o sentimento de que a disputa eleitoral em Camaçari está sendo fortemente influenciada pela máquina estatal, com denúncias de que a Polícia Militar age sob influência direta do governo de Jerônimo Rodrigues para intimidar adversários e seus apoiadores.