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Parece que o prefeito de Luís Eduardo Magalhães esqueceu quem lhe deu o mandato. Júnior Marabá, que já se dizia bolsonarista e chegou a ser aliado de ACM Neto, agora rasga elogios ao ex-presidiário Lula e aposta na reeleição do pior governador que a Bahia já teve, Jerônimo Rodrigues.
Em entrevista ao site Política Livre, Marabá se queixou da recepção “hostil” que teve com Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente não olhou no seu olho nem pegou em sua mão. Já com Lula, segundo ele, foi tudo “agradável”.
Difícil entender é como um prefeito eleito por eleitores antipetistas se curva tão fácil à petezada baiana.
O problema é que a Bahia está afundada na violência, na pobreza e na falta de serviços básicos, tudo obra de duas décadas de PT no poder, começando com Jaques Wagner, passando por Rui Costa e agora com Jerônimo. Em vez de cobrar quem está destruindo o estado, Marabá prefere mirar em ACM Neto, que sequer ocupa cargo atualmente.
Atacar Neto em meios de comunicação simpáticos à esquerda mostra não só ingratidão, mas também uma total desconexão com o eleitor que o elegeu.
Ao elogiar Lula em público e minimizar a própria ideologia, Marabá trai seu próprio discurso e mostra que está disposto a mudar de lado por conveniência política. Em suas palavras, “independente de eu não ter votado nele, Lula foi muito mais educado que Bolsonaro”. Uma comparação desnecessária, que só reforça sua tentativa de se aproximar de quem está no poder, ignorando os princípios que o colocaram na cadeira de prefeito.
E não para por aí. Marabá ainda diz acreditar na “recondução natural” de Jerônimo Rodrigues em 2026. Um governador que virou sinônimo de abandono na segurança, na saúde e na educação, e que nem conseguiria chegar ao segundo turno se a eleição fosse hoje, segundo os próprios dados que circulam nos bastidores políticos. Como alguém que diz representar o interior baiano pode defender um governo que virou as costas para o oeste do estado?
A verdade é que Marabá flerta abertamente com os partidos da extrema-esquerda. Se o prefeito de Luís Eduardo está tão encantado com Lula, Jerônimo, PSOL, PT e PCdoB, talvez devesse mudar logo de lado oficialmente e partir para uma sigla que represente seu pensamento esquerdopata.
O eleitor baiano não costuma perdoar esse tipo de movimento, como mostrou o caso de outros vira-folhas como Igor Kannário, Henrique Carballal, Geraldo Júnior e Joceval Rodrigues.
Traidor político na Bahia paga caro. A história mostra que quem tenta agradar gregos e baianos ao mesmo tempo acaba isolado. E se Júnior Marabá realmente quiser disputar uma vaga para deputado federal em 2026, é bom se preparar para ouvir nas urnas a resposta de um povo que não aceita ser enganado.
