
A tão prometida parceria entre Lula e Jerônimo virou lenda na Bahia. O caso mais recente é a ponte sobre o rio Jequitinhonha, em Itapebi, interditada desde o início de maio e sem previsão de obra. Moradores desesperados furaram o bloqueio do DNIT para tentar atravessar, enquanto estudantes enfrentam trajetos a pé e a economia local sofre com um desvio que transforma uma viagem de minutos em até 12 horas.
A estrada de barro oferecida como “plano B” vira um atoleiro com as chuvas, inviabilizando qualquer fluxo digno para a população do extremo sul.
O trecho da BR-101 está em situação crítica e o próprio DNIT reconhece que não há mais como recuperar a estrutura atual. Ainda assim, não existe nem data para o início da nova obra.
O descaso atinge sobretudo os trabalhadores da zona rural e o transporte de produção. “Eles tiveram tanto tempo para recuperar a ponte e não fizeram. É um retrato do abandono”, detonou ACM Neto, ao expor o que chama de propaganda eleitoral disfarçada de promessa.
Durante a campanha, Jerônimo dizia que a parceria com Lula resolveria os problemas da Bahia. Mas, como lembra ACM Neto, o que se vê são obras paradas, promessas vazias e uma Bahia afundando. “Cadê os investimentos que o senhor tanto prometeu?”, questiona Neto.
Segundo o IBGE, mais de 60% da população de Itapebi vive em áreas rurais e depende diretamente dessa travessia para ter acesso à educação, saúde e mercado. Sem ponte, sem estrada decente e sem governo.
O sul da Bahia virou símbolo da falência petista e do estelionato eleitoral encabeçado por Jerônimo Rodrigues e o ex-presidiário Lula.