
Envelhecer traz desafios inevitáveis, mas também oferece algumas vantagens, como maturidade e sabedoria — embora nem todos consigam aproveitar esses benefícios. Aos quase 80 anos, Lula gosta de se gabar de sua energia, mas suas falas exageradas indicam o contrário.
O descondenado petista se vê como uma figura superior, acreditando fielmente nas próprias palavras, como quando afirmou ser “a alma mais honesta deste país” ou se considerou “uma ideia”, o que reflete uma desconexão preocupante com a realidade. Essa visão messiânica não condiz com a complexidade e os problemas enfrentados pelo Brasil, que continuam fora de controle.
No Brasil, os índices de violência, feminicídio e homofobia são alarmantes. O país está entre os piores em educação, com trabalhadores de baixa produtividade e metade da população sem acesso a saneamento básico. No cenário econômico, a segunda maior taxa de juros do mundo reflete a ineficiência do governo. A situação ambiental também é crítica, com queimadas recordes que parecem longe de serem controladas.
Em meio a essa realidade, Lula embarca para Nova York para fazer mais um discurso na ONU, prometendo soluções milagrosas, enquanto o país segue sem rumo.
Apesar de seus discursos grandiosos, Lula tem pouco impacto global. Ele pregará ao mundo sobre paz, igualdade e preservação ambiental, mas será ignorado. A realidade que ele promete está distante, tanto dentro quanto fora do Brasil. Mesmo assim, seu retorno ao país será embalado por narrativas de “o iluminado” que tentou liderar o mundo.
Entretanto, por aqui, continuamos enfrentando as consequências de um governo que falha em enfrentar os verdadeiros desafios.