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Um grupo de trabalhadores e sindicalistas fizeram uma manifestação logo cedo pela manhã nesta sexta-feira (11) contra a PEC 241/55 que limita gastos públicos e contra o governo do presidente Michel Temer no dia nacional de greve geral que ocorre em todo o país.
O protesto aconteceu na região da Shopping da Bahia, na avenida ACM. Por conta da manifestação, o trânsito ficou congestionado. A lentidão afetou a Avenida Bonocô, Rótula do Abacaxi, o início da BR-324 e a Lucaia. O ato reuniu centenas de pessoas.
Os passageiros tiveram que descer dos ônibus, que voltaram a circular depois de 2h30 de paralisação para se deslocarem aos seus destinos.
O clima é de revolva entre os manifestantes contra as medidas do governo Temer.
Trânsito
A Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) chegou a desviar o fluxo de veículos da avenida Bonocô, sentido avenida ACM, para o Acesso Norte, para que a avenida Luís Eduardo Magalhães fosse uma alternativa à via que está paralisada pelos protestos.
Além disso, a assessoria da Transalvador informou que houve alterações na altura do Hiperposto, onde os carros estão sendo desviados para o Caminho das Árvores.
Ônibus em circulação
Após a paralisação de 2h30 pelo dia nacional de greve, os coletivos voltaram a circular em Salvador a partir das 6h30. A manifestação faz parte de uma série de protestos no país contra a PEC 241/55, proposta que limita os gastos públicos e retira direitos dos trabalhadores e contra o governo do presidente Michel Temer.
Mesmo com o retorno dos ônibus em circulação, a cidade se deparou com os transtornos. Os pontos estão cheios na BR-324, na avenida Bonocô, na altura da Brasilgás e na região do Shopping da Bahia. A normalização do sistema é lenta e deve correr a partir das 8h.
Conforme o vice-presidente do sindicato dos rodoviários, Fábio Primo, não haverá outra paralisação durante o dia, como chegou a ser especulado. Nas redes sociais, circulava a possibilidade de uma nova paralisação às 17h.
O secretário de Mobilidade de Salvador, Fábio Mora, garantiu também, em entrevista à rádio Metrópole na manhã de hoje (11), que conversou com os sindicalistas e que não haverá nova manifestação da categoria que possa atrapalhar a circulação dos coletivos.
Conforme o secretário, 100% da frota de ônibus da capital está na rua desde às 8h40. A equipe da Semob acompanha a movimentação do centro de operação deles.
Ele disse, ainda, que a multa de R$ 370 mil por concessionária será proporcional às horas paradas. Esse valor seria integralmente se a paralisação fosse durante o dia inteiro.
Foto: Xando Pereira/Agência A TARDE
