PTB confirma coligação com PSDB e apoio a Geraldo Alckmin

Crédito: João Ricardo/Liderança do PTB na Câmara

A Comissão Executiva do PTB aprovou por unanimidade ontem (18) a indicação de uma coligação com o PSDB em apoio ao pré-candidato tucano à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Agora, a indicação da Executiva terá de ser submetida à deliberação da convenção nacional do PTB, marcada para o próximo dia 28, em Brasília. A convenção do PSDB destinada a sacramentar Alckmin como candidato está prevista para 4 de agosto. No documento resultante da reunião da executiva, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, afirma que o Brasil vive uma “grave crise” política, econômica e institucional prestes a se tornar uma “bomba-relógio”. Para ele, o atual cenário, “caótico” e “monstruoso”, impede o país de trilhar o “caminho da prosperidade, da modernidade e da competitividade”.

Ao declarar apoio a Alckmin, a legenda afirma que o tucano é capaz de lidar com essas situações. “Precisamos apoiar alguém que defenda menos impostos, menos gastos públicos, gestão eficiente, combata privilégios, respeite os municípios e, sobretudo, foque na geração de emprego e renda e melhore a qualidade da educação”, diz trecho do documento. Para a executiva do partido, o momento é de “construir pontes”, não construir “barreiras”. “O Brasil precisa de construtores como Geraldo Alckmin, e não de gladiadores”, diz o presidente do PTB.

A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson, participou da reunião da Executiva porque recebeu autorização do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Fedearal. Ela é investigada na Operação Registro Espúrio, da Polícia Federal, que investiga a venda de registros sindicais no Ministério do Trabalho.

Centrão – Para o coordenador do programa de governo do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) nas eleições 2018, Luiz Felipe d’Avila, os partidos do chamado ‘Centrão’ tendem a fechar com o tucano ao analisar que o candidato do PT na eleição presidencial vai tirar votos de Ciro Gomes (PDT), que também negocia uma aliança com legendas do bloco. “Hoje o centrão tende a fechar mais com o Geraldo porque ele tem mais perspectiva de crescimento e esses partidos querem, é óbvio, alguém que tenha perspectiva de poder”, afirmou o coordenador, durante conferência promovida pela GO Associados. Na opinião de d’Avila, o candidato a ser “ungido” pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, vai tirar votos de Ciro e de Marina Silva (Rede), dando espaço para que Geraldo Alckmin tenha fôlego e chegue ao segundo turno da disputa. “Hoje, o Fernando Haddad aparece na pesquisa com 2%. Se ele for ungido pelo Lula, terá 15%. Quando o candidato do PT se tornar mais competitivo, quem vai perder votos são o Ciro e a Marina porque eles estão capitalizando esse buraco”.

Fonte: G1

 

Sobre Emmanuel

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