Radicalismo e partidarismo da APLB prejudicam alunos da rede municipal

“A Prefeitura de Salvador está aberta às negociações, buscando uma solução com base no diálogo. O fato é que há uma radicalização por parte de um pequeno grupo que prefere deixar nossos alunos sem aula a retomar as negociações”. A declaração é do secretário municipal de Educação, Bruno Barral, acerca do movimento grevista que afeta apenas uma pequena parte das escolas de Salvador (hoje somente 10% delas). “É um movimento que desde o início teve pouca adesão, apontando seu viés partidário, uma vez que as lideranças sindicalistas são ligadas a partidos de oposição à Prefeitura. Nossos alunos não podem ser vítimas desse tipo de jogo de interesse”, critica.

A Secretaria Municipal da Educação (Smed) tem feito o acompanhamento diário da atividade das unidades escolares municipais. De acordo com o levantamento desta segunda-feira (23), 388 escolas municipais estão funcionando, o que representa 90% da rede. Apenas 44 escolas estão paradas. “Os números reiteram diariamente a adesão reduzida a um movimento que simplesmente ignora os avanços que já tinham ocorrido nas mesas de negociação que vinham ocorrendo”, frisa o secretário. Ele destaca, por exemplo, as eleições para gestores, um dos pontos de pauta já acordado e cujos processos iniciais já começaram com participação direta do sindicato. “Estamos aguardando uma decisão da APLB para retomarmos as negociações”, frisa.

Barral critica algumas informações repassadas pelo sindicato, como as relativas aos aumentos salariais. O sindicato tem afirmado que a Prefeitura não aplica reajuste para a categoria há três anos. O fato é que, desde 2013, a gestão do prefeito ACM Neto tem tomado iniciativas de valorização do profissional da educação. Os aumentos ocorreram em 2013 (7,8%), 2014 (8,34%) e 2015 (8%). Não houve reajuste em 2016. Já em 2017 os professores receberam aumento de 2,5% em setembro. A proposta para 2018 é de 2,5% em julho. Com isso, a categoria somaria dois aumentos salariais em um intervalo de apenas dez meses.

Outros avanços – Na gestão de ACM Neto foi aprovado e implementado o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Educação (PCCV), em 2015, o que representou um avanço nas conquistas da categoria e no reconhecimento do trabalho dos professores e gestores da educação do município. O plano serviu para consolidar gratificações específicas e criar novas vantagens, incentivando o aprimoramento profissional dos servidores da área. Garantiu também um terço da jornada de trabalho destinado às atividades extraclasse para preparação de aulas, avaliação da produção do educando, reuniões escolares, contato com a comunidade e formação continuada. A aprovação do PCCV acrescentou uma despesa extra de R$ 100 milhões anuais para o município, que tem que contratar novos profissionais para suprir a demanda.

Fonte: Secom/PMS

Sobre Emmanuel

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