Imagine um cenário de celebração, música alta, luzes piscando e muita dança. Assim começou a noite para Ranani Nidejelski Glazer, um jovem brasileiro que, como muitos de sua idade, buscava diversão e momentos de alegria em uma rave em Israel. Mas, em um giro trágico do destino, essa noite se transformou em uma das mais sombrias de sua vida.
O que poderia ser apenas uma noite de festa, rapidamente mudou de tom quando o grupo Hamas, infamemente reconhecido como organização terrorista, lançou um ataque ao local. Em meio à confusão, Ranani teve a presença de espírito para registrar um vídeo dentro de um bunker, uma espécie de refúgio, e compartilhou nas redes sociais. Uma tentativa de mostrar ao mundo o que estava acontecendo, talvez.

O desespero e a angústia eram palpáveis em sua namorada, Rafaela Treistman, que relembrou os momentos de terror e confusão. “Estávamos abraçados, e de repente… ele não estava mais lá”, disse ela, ainda tentando compreender a rapidez e brutalidade dos eventos.
Ranani, que vinha de Porto Alegre e tinha uma promissora carreira como editor de vídeos e designer, teve sua vida tragicamente interrompida. O Itamaraty, bem como sua família, confirmaram o triste desfecho.
A morte de Ranani não é apenas uma estatística ou um nome na lista de vítimas assassinadas pelos filhos da puta do Hamas.
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