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Quem não se lembra das fortes cortadas e da enérgica vibração de Rosamaria a cada bola que tocava o solo oposto, em Tóquio 2020? De cada defesa, do olhar concentrado e do sorriso sincero de uma boa jogada ou de outra que quase deu certo?
Uma das jogadoras mais lembradas da campanha de prata na capital japonesa e uma das mais populares da delegação do Brasil, a catarinense de Nova Trento chega em sua segunda participação Olímpica com um nome consolidado na seleção e no vôlei internacional.
Rosamaria começou no esporte aos nove anos de idade, em projeto de formação na sua cidade natal, levada pela irmã. Aos poucos tomou gosto pelo jogo e, associado ao talento, aos 16, já era parte da seleção brasileira infanto-juvenil. Profissionalizou-se em Santa Catarina, de onde saiu em 2011 para atuar pelo São Caetano. A experiência nas seleções de base, aliada à carreira nos clubes, que decolava, a oposta passou a ser frequentemente convocada a partir de 2017, mas antes esteve no elenco que foi prata nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. Conquistou o Grand Prix 2017 e fez parte dos elencos que passaram a disputar a Liga das Nações (VNL).
No vôlei de clubes, depois do vice-campeonato da Superliga feminina 2018/2019 pelo Praia Clube, partiu para carreira internacional que segue até os dias de hoje – quatro temporadas na Itália e uma no Japão.
