Com esquema iniciado em 30 de setembro, a Prefeitura de Salvador está vacinando, com a terceira dose do imunizante contra a Covid-19, idosos com 60 anos ou mais, que já completaram seis meses do recebimento da segunda dose, além de profissionais de saúde e também pacientes em hemodiálise. A aplicação da dose de reforço independe do imunizante recebido na primeira e segunda doses.
A vacinação com a terceira dose é importante, pois reforça a produção de anticorpos contra a doença, no momento de disseminação de novas variantes do coronavírus. Até a quarta-feira (20), mais de 127 mil pessoas já haviam tomado a dose de reforço, o que representa 74% do público total. Já o número de faltosos passa dos 42 mil.
De acordo com a subcoordenadora de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Doiane Lemos, a vacinação ao longo da campanha vem trazendo impactos positivos, quanto ao número de casos, de óbitos e de internamentos. “Se baixarmos a guarda em relação à vacinação, haverá impacto no curso da pandemia”, alertou.

As vacinas utilizadas para a terceira dose são Pfizer/BioNTech, preferencialmente, mas também podem ser utilizados Janssen e Oxford/AstraZeneca. As pessoas que receberam na primeira e segunda dose CoronaVac, Pfizer/BioNTech e Oxford/Astrazeneca podem receber qualquer um dos três imunobiológicos, que estão sendo aplicados como terceira dose.
Quem pode tomar – Idosos com 60 anos ou mais que já completaram seis meses do recebimento da segunda dose, trabalhadores da saúde e pacientes em hemodiálise são o público-alvo da dose de reforço. Os trabalhadores da saúde foram inseridos na campanha de reforço vacinal, com o objetivo de garantir o suprimento das instituições de saúde, que mantêm suas operações sem interrupções, de acordo com nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde (MS).
É preciso conferir no cartão de vacina se já passaram seis meses desde a segunda dose. Em caso de perda do cartão, é possível consultar a data no aplicativo ConectSus e comparecer ao posto com RG ou outro documento oficial de identificação com foto e o cartão da vacina. Quem não conseguir tomar no dia indicado, pode se vacinar depois, basta ficar atento ao calendário do dia a respeito dos locais onde está sendo aplicada a terceira dose, e comparecer a um posto de saúde.
Intervalo entre as doses – O intervalo de seis meses entre a segunda e terceira dose foi estabelecido a partir de estudos. Foi verificado que a maioria dos idosos, assim como ocorre com a vacina da Influenza H1N1, fica com o nível alto de anticorpos depois de 15 dias da vacina e se mantém por seis meses, que é considerado um período de segurança. Se o idoso for imunodeprimido, a tendência é o nível de anticorpos cair após este período.