
O movimento LGBTI+ de Serrinha está em choque após a morte trágica de Lucas Cruz de Jesus, conhecido como Duduka, um dos fundadores do Coletivo Flores do Sisal. O ativista de 33 anos foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira (20), em sua casa no bairro Vista Alegre. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 1h50, e testemunhas relataram gritos de socorro antes dos disparos.
Duduka era uma figura central na luta pelos direitos da comunidade LGBTI+ na região, e sua morte levanta a suspeita de motivação homofóbica.
O Coletivo Flores do Sisal, que Duduka ajudou a criar em 2008, lamentou o ocorrido, destacando que ele era “um símbolo de luta e resistência”. A Bahia registrou 257 mortes ligadas ao preconceito contra pessoas LGBTQIA+ em 2023, um aumento alarmante de 8%, segundo o Grupo Gay da Bahia.
A investigação está nas mãos da 1ª Delegacia Territorial de Serrinha, e a comunidade exige respostas rápidas e justiça para mais um caso que expõe a violência enfrentada por quem defende a diversidade e os direitos humanos.