O setor de eventos de cultura e entretenimento continua sendo um dos maiores geradores de empregos no país, apontam os dados do Radar Econômico, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE com base em dados do IBGE e do Ministério do Trabalho e Previdência. No saldo acumulado entre janeiro e setembro de 2023, o segmento teve um crescimento de 34,8%, enquanto outras áreas como agropecuária (- 9%), construção civil (-14,6%) e serviços (26,5%) registraram um decréscimo, comparado ao mesmo período do ano passado. A média nacional, envolvendo todas as atividades econômicas, foi de queda: – 26,6%.

O índice foi impulsionado pelo desempenho do core business do setor, que abrange atividades como organização de eventos; atividades artísticas, criativas e de espetáculos; atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental; atividades de recreação e lazer; e produção e promoção de eventos esportivos. Foram geradas 19.422 vagas de empregos, com crescimento de 35% sobre mesmo período de 2022 (14.389). Só no mês de setembro foram mil vagas. Destaque para o segmento de organização de eventos (exceto culturais e esportivos): a atividade teve um incremento de 90% no número de vagas geradas no período (14.548 em 2023 e 7.643 em 2022).
“Estes resultados refletem a importância do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), que permitiu uma rápida retomada do setor após o longo período de paralisação provocado pela pandemia. Ofereceu segurança jurídica, tributária e econômica para que pudéssemos voltar a gerar empregos e movimentar a economia em todo o país. É fundamental que os avanços do programa sejam mantidos na Reforma Tributária, que está sendo discutida no Senado Federal neste momento”, reforça o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.
O PERSE é o único programa do Governo Federal direcionado para um setor da economia criado durante a pandemia e que engloba um conjunto de cinco leis (14.046, 14.148, 14.161, 14.179 e 14.186). Abrangem cinco pontos importantes para o segmento: refinanciamento de dívidas, créditos para sobrevivência das empresas, desoneração fiscal, manutenção de empregos e condições de adiamento e cancelamento de atividades.
Consumo – A estimativa de consumo no setor chegou a R$86,5 bilhões entre janeiro e setembro, resultado 13% superior ao mesmo período de 2022 (R$76.598,20 bilhões). Em Junho, o índice foi de R$9.6 Bilhões, o melhor mês desde que a série histórica deste indicador iniciou em 2019.
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