Sílvio Humberto menciona anúncio da prefeitura que propôs ampliação de mais 2.500 vagas em cemitérios municipais durante audiência pública

Crédito: Mathias Jaimes/TV Servidor

Diante do déficit nos cemitérios municipais de Salvador, a prefeitura viabilizará mais 2.500 vagas para sepultamentos até 2020. A informação é da coordenadora de Serviços Diversos da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), de Janete Garcia. Ela integrou a mesa da audiência pública Gestão de Sepultamentos e Condições Físicas dos Cemitérios, realizada pela Câmara de Salvador, numa iniciativa do vereador Sílvio Humberto (PSB), nesta quinta-feira (16), no auditório do Edifício Bahia Center.

De acordo com o vereador, o crescente número de reclamações da população relacionadas à gestão dos cemitérios pela prefeitura foi o principal motivo para a realização da audiência pública. “Depoimentos relatam a demora de até cinco dias para a família conseguir fazer o enterro, além de falta de informação e degradação. Entre as atribuições, cabe à Câmara a fiscalização do Executivo. Por isso, realizamos esta audiência pública”, afirma Sílvio Humberto.

Vagas verticais

Janete Garcia reconheceu que há um déficit de vagas nos cemitérios municipais para atender à demanda e que a questão foi negligenciada durante anos. “Os cemitérios não foram projetados para atender à população que temos”, afirma. Ela argumentou que, devido a alguns fatores, “como invasões no entorno dos cemitérios, não há como fazer ampliações”.  A solução, conforme Janete Garcia, será a construção de vagas verticais nos cemitérios.

O vereador Sílvio Humberto explicou que o debate também foi motivado por mudanças na regulamentação que orienta o acesso ao benefício do Auxílio Funeral. “Esta condicionante tem gerado dificuldades para a população carente”, afirma o vereador. “A modificação exige que o beneficiário, além de estar cadastrado na base de dados dos programas sociais do Governo Federal, esteja também sendo atendido pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras)”, completa Sílvio.

Integrante também da mesa do debate, Emanuelle Rodovalho, gerente de Gestão do Cadastro Único, Bolsa Família e Benefícios da Secretaria Municipal de Promoção e Combate à Pobreza (Semps), afirmou que a secretaria fornece o Auxílio-Funeral, que consiste na urna funerária e o traslado do corpo até o local do sepultamento “para as famílias que não têm recursos financeiros para enterrar seus parentes”.

A mesa da audiência pública contou também com a presença de Daniela Cova, representante do Conselho Municipal de Assistência Social; Adriana Antônia Alves do Nascimento, assistente social e psicóloga, e Sulivan Santos, líder comunitário.

Fonte: Secom/CMS

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