Valéria se tornou o palco de um episódio dramático. Um confronto que poderia parecer mais um capítulo de uma série policial de televisão aconteceu de verdade, em nossas ruas, em plena luz do dia.
Três agentes adentraram no bairro de Valéria com um objetivo bem definido: cumprir mandados de prisão contra traficantes de duas facções que dominam o bairro. Parecia mais um dia na batalha incessante contra o crime organizado. Porém, a operação não ocorreu como planejado.
Lucas Monteiro Carybé, um dos agentes na linha de frente, foi gravemente ferido e, lamentavelmente, faleceu no Hospital Geral do Estado. Um trágico lembrete de quão perigosa pode ser a missão desses profissionais. Ao total, dois agentes federais e um civil foram baleados nesse caos.

Mas, o que deu errado? A Secretaria de Segurança Pública (SSP) explicou em coletiva que a operação visava cumprir onze mandados de prisão. Mas ao chegar ao local, em vez de encontrar seus alvos de forma fragmentada, se depararam com um grupo armado, pronto para o combate.
Marcelo Werner, secretário de Segurança Pública, revelou: “Apesar de todo o planejamento e articulação, existe o risco de ter contato direto com o alvo”. E, infelizmente, foi o que aconteceu. A operação, apelidada de Fauda, tinha a participação não apenas da Polícia Federal, mas também de unidades da Polícia Militar e da Polícia Civil. Esse era um esforço conjunto.
Há rumores, contudo. Surgiram especulações de que a polícia poderia ter sido surpreendida devido a um vazamento de informações sobre a operação. No entanto, o secretário Werner descartou essa teoria: “Não houve qualquer vazamento de informação”, afirmou com convicção.
Ainda circulam outras versões, como a ideia de que criminosos estariam se preparando para atacar uma facção rival quando a polícia chegou. Por enquanto, a SSP não comentou sobre essa hipótese.
.
.
.
.
.
.