
A novela do VLT do Subúrbio Ferroviário da Bahia parece não ter fim, e a cada nova promessa, o projeto se distancia ainda mais da realidade. O transporte, anunciado com pompa ainda na gestão de Rui Costa, agora sob o governo de Jerônimo Rodrigues, segue sem previsão concreta de entrega, acumulando atrasos e frustrações para os moradores da região.
Enquanto isso, a população do Subúrbio foi privada dos antigos trens, que ofereciam um transporte mais rápido e acessível, sendo forçada a depender de ônibus mais caros e demorados. A retirada do serviço ferroviário não foi acompanhada pela implantação do VLT, resultando em maiores despesas e tempos de deslocamento para milhares de baianos.
A mais recente promessa, divulgada pela secretária Jusmari Oliveira em entrevista ao BNews, projeta o início da operação do primeiro trecho do VLT para 2026. Em entrevista, ela afirmou que “as obras estão dentro do previsto”, mas para uma população que ouve a mesma justificativa há mais de uma década, essa previsão não inspira confiança.
Desde o início, o projeto acumula atrasos e prazos descumpridos, enquanto a gestão petista na Bahia mostra a incapacidade de transformar discursos eleitorais em melhorias concretas.
Com um histórico de obras inacabadas e adiamentos, o governo de Jerônimo Rodrigues segue alimentando a descrença da população em suas promessas.
Enquanto a petezada insiste em prazos cada vez mais distantes, o Subúrbio Ferroviário continua pagando o preço da inoperância administrativa. As dificuldades enfrentadas pelos moradores para se locomover, somadas ao impacto financeiro do aumento nos custos de transporte, expõem o descaso da gestão estadual com uma região que precisa de atenção e investimentos reais.
A verdade é que, sob a administração do PT, o VLT tornou-se um símbolo da falta de planejamento e de um modelo de gestão incapaz de atender às demandas da população, deixando milhares de baianos reféns de promessas que dificilmente sairão do papel.