A secretária de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Taíssa Gama comemorou ao lado do prefeito ACM Neto e do vice-prefeito Bruno Reis no sábado (25), o Dia Nacional da Baiana de Acarajé, no Monumento da Cruz Caída, na Praça da Sé, Pelourinho. Na ocasião, foi celebrado a regulamentação do ofício das profissionais na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) – documento que reconhece, nomeia, codifica e descreve as características das atividades do mercado de trabalho brasileiro.
A programação começou com uma missa pela manhã na Igreja do Rosário dos Pretos, no Largo do Pelourinho. “As baianas de acarajé são a cara de Salvador e da Bahia. De modo que essa data é um acontecimento importante na cidade”, disse o prefeito, que aproveitou para se deliciar com o delicioso quitute durante a festa no Monumento da Cruz Caída.
Desde o ano de 2005, as baianas de acarajé são reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e em julho deste ano a profissão delas foi adicionado à CBO. Com a inclusão, as quituteiras passaram a assumir a identidade profissional ao realizar cadastros formais para tirar documentos ou se cadastrar como microempreendedor individual. A ação facilita também a criação de cursos de especialização para quem atua na área. “O dia 25 de outubro é o dia de uma das mais importantes representações culturais que possuímos: a baiana de acarajé. Neste ano de 2017, todas que trabalham no tabuleiro tem um motivo a mais para comemorar: depois de anos de luta, a profissão de baiana de acarajé finalmente foi regulamentada como profissão no Ministério do Trabalho. Uma luta nossa que contou com o apoio do deputado federal Benito Gama, da Secretaria de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), e da Associação Nacional das Baianas de Acarajé”, ressalta Taíssa.
Só na capital baiana, a regulamentação beneficiou cerca de 3.5 mil baianas de acarajé que atuam na cidade, conforme estimativa da Associação das Baianas de Acarajé, Mingau e Receptivo da Bahia (Abam). O reconhecimento foi fruto do esforço da Secretaria Municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) junto ao Ministério do Trabalho. “Era uma reivindicação que tínhamos desde 2009, depois que eu não pude me cadastrar como baiana de acarajé ao fazer o meu passaporte. Queriam que eu me cadastrasse como cozinheira, mas eu não sou, sou baiana de acarajé. A SPMJ foi quem nos ajudou a alcançar essa conquista”, afirmou a presidente da Abam, Rita Santos.
Fonte: Secom/PMS
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