O deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) afirmou nesta terça-feira, 9, que o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em 2018, visava amedrontar aqueles que desafiassem os interesses das milícias no Rio de Janeiro em decisões políticas.
As declarações foram feitas ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, onde Motta testemunhou no processo que pode levar à cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes dos homicídios.
Motta ressaltou que o episódio lembrava a criação da CPI das Milícias, presidida pelo então deputado Marcelo Freixo, com Marielle como assessora. Ele enfatizou que o assassinato foi um ato de terror contra aqueles que enfrentam o poder político das milícias.
Chiquinho Brazão, que está preso preventivamente, assistiu à audiência por videoconferência, mas não se manifestou.