
Enquanto a Bahia afunda no crime, Jerônimo Rodrigues segue preso no palanque, mais preocupado com a própria imagem do que em governar. Sob seu comando, a Polícia Militar virou um espetáculo de mídia e perseguição a quem ousa expor a dura realidade da tropa.
A crise da segurança se agrava a cada dia, e agora a PM enfrenta novos escândalos: denúncias de assédio sexual e moral contra o ex-comandante do 24º Batalhão, tenente-coronel Élson Cristóvão Santos Pereira, feitas por uma major e duas soldadas.
As denúncias relatam episódios graves de assédio, convites inapropriados e constrangimentos constantes dentro e fora do quartel. A major, uma das vítimas, revelou que o oficial chegou a chamá-la de “amor proibido” e fazia insinuações em público sobre seu corpo.
Uma das soldadas afirmou que foi convidada para tomar vinho na casa do comandante, mesmo com o marido a poucos metros. Apesar da gravidade, o caso se arrastou por meses sem respostas concretas, retrato do corporativismo e da impunidade que dominam a PM na Bahia.
Este é o segundo escândalo semelhante em menos de seis meses na Secretaria de Segurança Pública da Bahia. Em outubro do ano passado, um delegado também foi denunciado e exonerado por assédio. Mesmo assim, o problema continua sendo tratado com o velho silêncio institucional.
Dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos apontam que a Bahia registrou aumento de 12% nas denúncias de assédio no serviço público apenas em 2024. O governo do PT segue ignorando a dor das vítimas e mantendo o foco em propaganda.
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(Com informações do Correio)