
Dentro das comemorações alusivas ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no sábado (5), o tenente-coronel Nilton Machado, do Batalhão de Polícia Ambiental destacou as ações realizadas pela corporação nas operações de prevenção e combate aos crimes ambientais.
O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), comandado pelo tenente coronel Nilton Machado, realiza atividades de fiscalização de crimes ambientais em todo o Estado para prevenir e combater os crimes ambientais, além de realizarem ações de fiscalização e educação ambiental,
Para o tenente-coronel, o Batalhão de Polícia Ambiental constitui hoje uma das principais forças preventivas, educativas e de repressão imediata quanto as infrações ao meio ambiente em geral em todo o estado.
“Nós temos na Polícia Militar travado uma batalha contra os agressores do meio ambiente. Nós da Polícia Mililar que procuramos preservar vidas, estamos envolvidos com as questões de combate ao crime ambiental para que a gente possa garantir as futuras gerações. As pessoas que não respeitam o meio ambiente, estão comprometendo a vida de futuras gerações. Nós temos que entender que não pensando que tudo vale a pena no material em detrimento do meio ambiente. Não é assim. Meio ambiente é um parceiro nosso. A gente precisa crescer mais sustentável e educação ambiental é fundamental. Um rapaz que acha que tráfico de animais silvestres não é nada demais, ele não entende a complexidade do problema. Quando a gente destrói o patrimonio marinho jogando bombas, a gente acaba com toda a nossa fauna marinha. Quando a gente faz um tamponamento deuma nascente, a gente compromete todos os nossos recursos hídricos. É preciso que aspessoas acordem para esse grave problema e nós da Polícia Militar Ambiental temos dado a nossa contribuição, não só com a repressão, mas também com a educação ambiental para fazer com que as pessoas difundam esse trabalho”, destaca Machado.
Em relação a repressão ostensiva e a conscientização ou educação ambiental, o tenente-coronel disse que, lamentavelmente, é a conjugação das duas ações, porque conforme ele, “ainda tem muitas pessoas que não conseguiram se sensibilizar a despeito da questão ambiental”.
“Algumas pessoas não se sensibilizam. Para essas pessoas, infelizmente, nós não temos outra saída se não agirmos de maneira repressiva. Na conjugação desses esforços no futuro, possivelmente, a educação ambiental, por si só, já seria suficiente. Infelizmente, ainda não é, mas nós temos que começar macicamente a discussão sobre a importância do meio ambiente e a preservação na rua, no colégio, no trabalho etc. Que a conjugação desses esforços nos ajude a ter um meio ambiente melhor preservado”, acredita o tenente-coronel.
Rafael Santana