
Enquanto Jerônimo Rodrigues gasta milhões com mídia chapa branca e viagens internacionais, a Bahia sangra. Só neste início de semana, um motorista de aplicativo foi esfaqueado e teve o carro roubado em Simões Filho, uma mulher foi baleada dentro de casa em Fazenda Grande do Retiro e diversos bairros de Salvador enfrentaram tiroteios de guerra entre facções, como Calabetão, Arraial do Retiro e Mata Escura. Moradores relatam o pavor: “Ninguém conseguia sair de casa”, disse um deles.
A polícia, como sempre, apareceu depois, quando os criminosos já haviam recuado. E pior: há denúncias de que o tiro que atingiu a mulher tenha partido da própria polícia.
Segundo o Instituto Fogo Cruzado, entre 1º de janeiro e 19 de maio, a Bahia registrou 656 tiroteios, com 553 mortos por arma de fogo (seis por bala perdida), e 123 feridos.
Os números, que expõem a falência da segurança pública, não chocam mais ninguém: o estado comandado pelo PT há duas décadas virou refém de facções.
A guerra entre Comando Vermelho e Bonde do Maluco domina as ruas enquanto o governador insiste em prometer pontes e distribuir medalhas para quem escreve a favor do governo. Jerônimo Rodrigues conseguiu o que parecia impossível: transformar a Bahia no estado mais violento do país em tempo recorde.
A criminalidade tomou conta e o governo assiste, impotente, do camarote.