
Na madrugada da última sexta-feira, dia 03 de novembro de 2017, uma propriedade rural foi invadida no município de Correntina, localizado no Oeste da Bahia, sendo um dos principais polos agropecuários da região, em virtude da sua alta capacidade de produção econômica. Estima-se que cerca de quinhentas pessoas de uma comunidade local ingressaram irregularmente na fazenda, valendo-se de pedras e pedaços de pau, com o objetivo de destruir os bens inseridos na delimitação territorial daquela herdade.
Através de inúmeras fotos, vídeos e demais mídias que foram circuladas amplamente pelas redes sociais e estampada pelos veículos de imprensa é possível perceber que o prejuízo causado ao proprietário da terra pode passar da casa dos milhões de reais. Este ato vergonhoso contraria uma das principais garantias fundamentais do cidadão brasileiro, que é o direito à propriedade privada, este positivado e consagrado no Art. 5°, inciso XXII, da Constituição Federal de 1988.
A práxis terrorista adotada por um grupo que se intitula de (pseudo) movimento social gerou consequências drásticas ao local, este que era palco da geração de inúmeros empregos e rendas para o povo. Os investimentos realizados foram vilipendiados por alguns que tiveram a astúcia de não somente depreciar a valorosa importância da propriedade, tutelada constitucionalmente pelo ordenamento jurídico pátrio, como também de colocar em risco a vida das pessoas que ali trabalhavam e tiravam o seu sustento e, é claro, o de sua família.
O que mais impressiona é o alto nível de complacência e compadrio das autoridades competentes para a resolução dessa espécie de situação problemática. Demorou o governador da Bahia em requerer a apuração dos fatos já fartamente evidenciados, bem como, a perdurante leniência da Secretaria de Segurança Pública para com as denúncias que já haviam sido feitas por diversas pessoas em relação aos crimes ocorridos.
A conclusão que podemos tirar de todo esse arrazoado é óbvia: O Estado da Bahia encontra-se abandonado. A sensação de insegurança contamina os quatro cantos do nosso território, tirando o mínimo de sossego que a população pode obter. A ausência de ações públicas e governamentais voltadas para a proteção da vida e da integridade do povo é latente, evidenciando ainda mais a necessidade da Bahia em tomar outros rumos políticos, com o escopo de buscar uma forma de governar que venha satisfazer aos anseios e as necessidades de toda a nossa gente.
Juventude Democratas da Bahia
Confira imagens da invasão e da violência na Fazenda em Correntina, município localizado no Oeste da Bahia:






