Tia Eron reage decisão do planalto de tirar cargo da Superintendência do Banco do Nordeste no Estado

Crédito: Notícias da Lapa

Quem acompanhou a votação da bancada da Bahia na sessão da Câmara que decidiu pelo arquivamento da 2ª denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) estranhou que apenas 38 dos 39 deputados foram chamados a declarar o voto pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (PMDB-RJ). É que a cadeira que tem como titular a deputada licenciada Tia Eron (PRB) estava vaga na hora da votação.

O deputado Pastor Luciano Braga (PRB), que seria seu suplente imediato, também não votou, embora estivesse na capital federal. Até a votação de quarta-feira (25), Braga ocupava a cadeira de Antonio Imbassahy (PSDB), que deixou o ministério para retornar à Câmara e reforçar o time pró-Temer.

A ausência dos dois parlamentares na votação foi “negociada” entre o Planalto e o PRB, que participa do governo de Michel Temer com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marco Pereira.

“Foi melhor os dois não votarem, a votarem contra o governo”, disse uma fonte referindo-se ao fato de a parlamentar ter perdido um importante cargo no Banco do Nordeste, no movimento do Planalto para garantir votos em favor de Temer.

Secretária Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) da prefeitura de Salvador, Tia Eron chegou a ter sua exoneração publicada no Diário Oficial do Município (DOM), da última quinta-feira (19), para reassumir o mandato parlamentar em Brasília e participar da sessão. O movimento acabou desalojando o suplente Marcos Medrado (Podemos), que faz oposição a Temer.

Mais do que garantir voto em favor de Temer, comenta-se no bastidores que o objetivo de Eron era não perder para o deputado Ronaldo Carletto (PP-BA) o controle da superintendência do Banco do Nordeste na Bahia, cujo titular foi indicado por ela.

Carletto deixou de votar na primeira denúncia contra Temer, em agosto, mesmo estando na Câmara na hora da votação. Desta vez, o Planalto não quis arriscar, ofereceu o cargo ao pepista e garantiu o voto do parlamentar pelo arquivamento do processo contra Temer.

O entendimento do governo, conforme esta fonte, é que tem direito a cargo quem está presente em votação. Tia Eron está licenciada desde que assumiu a secretaria a convite do prefeito ACM Neto (DEM). Derrotada em Brasília, Eron retornou à Salvador e reassumiu a secretaria na última segunda.

Fonte: A TARDE On Line

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