Crédito: Mathias Jaimes/TV Servidor

Ao que tudo indica, o projeto de lei 223/2017 que prevê a desafetação de áreas públicas para construção de equipamentos públicos é considerado polemico por parte de  alguns vereadores, com o texto original mantido pela prefeitura. Depois de realizadas as audiências públicas, que vai contar com a participação de autoridades, representantes e moradores se manifestaram, o texto passa a ser analisado pelas comissões da Casa, aguardando parecer, antes de ser levado ao plenário para votação.

O projeto está em análise pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pelo vereador Paulo Magalhães Júnior (PV), e na Comissão de Orçamento, presidida pelo vereador Tiago Correia (PSDB). Correia lembrou que os vereadores receberam a visita de um técnico da Secretaria da  Fazenda (Sefaz) para explicar os terrenos que estão propostos na mensagem que Executivo enviou a Câmara.

O projeto será discutido em audiencia pública na terça-feira (9), às 10h, em conjunto com a Comissão de Constituição e Justiça  presidida por Paulo Magalhães Júnior e a Comissão de Orçamento presidida por Tiago Correia. A audiencia pública terá como convidado o secretário Paulo Souto e um técnico da Sefaz para apresentar os detalhes de cada terreno.

O vereador Tiago Correia disse também o Executivo fez análises ambientais das áreas a serem desafetadas, mas ainda não se atentou à parte jurídica, no que diz respeito à constitucionalidade do texto que será analisada pelos colegiados da Câmara.

O parlamentar diz que a lei proposta pela prefeitura é importante para a cidade, e que a Câmara não pode ignorar isso. “Já houve a explicação sobre esses terrenos na Câmara, mas nós percebemos que são terrenos públicos, muitos deles já invadidos pela iniciativa privada, alguns invadidos por condomínios que já fizeram piscinas, quiosques e outros particulares que construíram comércios e imóveis para moradias. São terrenos que pertencem a população de Salvador que estão sendo explorados hoje por pessoas individualmente. A ideia é desafetar esses terrenos para que sejam vendidos e com os recursos adquiridos, a prefeitura possa investir na construção de escolas, creches, hospitais com o Hospital do Subúrbio que está sendo construido com recursos advindos da desafetação que ocorreu no projeto anterior. A gente acredita que é um projeto extremamente importante para a cidade, não só por resgatar esses imóveis que estão sendo utilizados hoje por pessos individualmente em imóveis que são da população, como também vão prover recursos para que a prefeitura possa investir na melhora da qualidade de vida dos cidadãos”, defende Correia.

Polêmica